Quem Sou

Prazer, Claudia Frigi.
Aquela que acende o fogo da Roda das Sagradas.

Minha escuta vai além das palavras. Muitas vezes, percebo o que ainda não foi dito, o que vive nas entrelinhas do sentir. É nesse espaço sutil, onde a alma começa a se revelar, que meu trabalho acontece. Uma escuta que acolhe, ilumina e convida à verdade.

Minha história começa muito antes de qualquer formação. Cresci entre mulheres que sabiam das coisas com o corpo, com os gestos, com o tempo certo de plantar e calar. A vida me mostrou que há uma sabedoria que não se ensina em livros, uma sabedoria que se lembra.

Sim, me formei em Psicologia. Terapias integrativas. Mitologia feminina. Constelação. Mas nada disso me ensinou tanto quanto sustentar um círculo em silêncio, ouvir uma mulher chorar sem querer consertá-la, ou sentir a pele arrepiar diante de uma verdade compartilhada. 

De onde vim, por onde passei

A cura não veio de um curso.
Veio da coragem de mergulhar em mim.

Por muitos anos, busquei fora de mim as respostas que só o silêncio poderia oferecer. Até que precisei parar. Foi nesse espaço entre o esgotamento e a intuição que minha escuta começou a amadurecer. As rodas surgiram quase como um respiro. Pequenas, despretensiosas, mas cheias de verdade. Aos poucos, vieram os atendimentos, os contos ao redor do fogo, os ritos que hoje compartilho com outras mulheres.

Nada foi planejado. Foi sendo. Foi acontecendo conforme eu também ia me curando. A Roda das Sagradas nasceu assim: do encontro entre minhas dores e minha vontade de transformar.

Espiritualidade encarnada, silêncio vivo, presença que sustenta.

Acredito numa espiritualidade que se vive com os pés no chão. Numa cura que respeita o tempo de cada história. Num feminino que não precisa provar força, mas se fortalece ao se permitir sentir. A vida me mostra, dia após dia, que a escuta é uma das formas mais profundas de amar.

Sigo aprendendo com a Terra, com o corpo, com os arquétipos, com os ciclos. E com as mulheres que confiam em mim nesse processo de sustentar suas dores e seus recomeços.

Um espaço seguro, verdadeiro e profundo para voltar a si mesma.

Aqui, você não precisa saber o que sente, nem ter as respostas. Pode chegar como está. Pode descansar. Pode se escutar. Pode lembrar de si mesma aos poucos.

Você encontrará atendimentos individuais, rodas de mulheres, processos de cura intergeracional, rituais, vivências e um tipo de cuidado que acolhe o que é, sem tentar apressar o que ainda está germinando.

Nem sempre a gente sabe o que está buscando. Mas o corpo sabe. A alma sente.

Talvez você esteja apenas cansada. Talvez esteja pronta. Talvez nem saiba o que sente. Tudo bem. Eu também já estive aí. Foi desse lugar que nasceu minha escolha de oferecer o que hoje ofereço.

Se sentir que é hora de se ouvir com mais profundidade, estou aqui. A Roda está aberta. O fogo está aceso. E há espaço para você nesse círculo.